Não há Causa!


Há lambida, água após duras horas de sequidão, ar que entra e sai do pulmão, despercebido, propiciando consciência e controle da respiração, suor frio, dança, ballet, lembranças, imaginação, sonhos, interpretação, motivação, frutas maduras no pé. andar descalço na grama úmida, lama, terra, animais, gente, muita, imperfeita, toda, perfeita nos defeitos únicos, jamais copiáveis, sensações incontáveis, em número ou letras, inarráveis… tuas, minhas, nossas, deles, delas… histórias desfeitas, refeitas tantas vezes quanto se quer, pode ou consegue… um perguntar infinito sem respostas…

Apostas nisso, naquilo, repostas sem respostas… apenas o momento singular de perguntar, sua possibilidade, sua criatividade pra inventar, construir mundos concretos mesclados de abstratas feições a moldar uma realidade que relógio algum conta, apenas tua subjetividade enxergando mil prazeres e dores no labirinto deste caminhar sem Causa única e precisa o suficiente pra que fosse escrita… o perfume saindo de bits acarinhados no começo de um desenho de lindas flores com sentimento colorido no papel que se espalha e contagia!